O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou, este sábado, durante uma conversa telefónica com o homólogo francês e o chanceler alemão, as forças ucranianas de "violações flagrantes" do direito internacional humanitário, pedindo-lhes que exerçam a sua influência para que Kiev ponha fim à situação.
Putin, segundo um comunicado do Kremlin, referiu a Emmanuel Macron e a Olaf Scholz "assassínios extrajudiciais de opositores", "civis feitos reféns" e sua "utilização como escudos humanos" bem como a "colocação de armas pesadas em zonas residenciais, na proximidade de hospitais, escolas e jardins de infância".
O Presidente russo acusou ainda o que chamou de "batalhões nacionalistas" ucranianos de "perturbarem sistematicamente as operações de salvamento e de intimidar civis que tentam sair" das zonas de combate.
"Vladimir Putin exortou Emmanuel Macron e Olaf Scholz a exercerem a sua influência sobre as autoridades de Kyiv para que ponham fim a estas ações criminosas", acrescentou o Kremlin.