Francisca Van Dunem pede “rápido apuramento dos factos e responsabilização” dos suspeitos que agrediram agentes da PSP

A ministra da Administração Interna manifestou “a sua preocupação face à brutalidade e violência da agressão, totalmente intoleráveis e que justificam um rápido apuramento dos factos e a responsabilização dos seus autores”. 

A ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, pediu, este sábado, um “rápido apuramento dos factos e a responsabilização" dos suspeitos que fugiram depois de agredirem violentamente quatro agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), na madrugada de hoje, no exterior de uma discoteca em Lisboa. 

De acordo com um comunicado do Ministério da Administração Interna divulgado hoje, a governante "tomou conhecimento" de uma “ocorrência que envolveu quatro agentes da PSP que terão sido vítimas de uma agressão quando – encontrando-se fora de serviço – tentaram apaziguar uma contenda num espaço de diversão noturna, estando um deles internado no hospital de S. José, em Lisboa, em estado que inspira cuidados". 

Francisca Van Dunem manifestou também "a sua preocupação face à brutalidade e violência da agressão, totalmente intoleráveis e que justificam um rápido apuramento dos factos e a responsabilização dos seus autores.”

Na mesma nota, a ministra ainda sublinha a “solidariedade para com os agentes agredidos” e as respetivas famílias, “em particular com o agente que se encontra hospitalizado, em estado grave”, realçando ainda a “expectativa de que consiga vencer esta luta pela sobrevivência e ultrapassar as terríveis dificuldades deste momento". 

Segundo um comunicado da PSP divulgado este sábado, os quatro polícias estavam fora de serviço e, ao avistarem um conflito, pelas 6h30 de hoje, no exterior de uma discoteca, "imediatamente intervieram, como era sua obrigação legal, para tentaram colocar termo às agressões".

"De imediato, um dos grupos, com cerca de 10 pessoas, atacou os polícias, agredindo-os violentamente", sendo que um dos agentes foi "empurrado e caiu no chão, onde continuou a ser agredido com diversos pontapés, enquanto os restantes polícias continuavam também a defender-se das agressões", explica a força de segurança.

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