As receitas da Altice Portugal subiram 9,1%, atingindo os 2314 milhões de euros. O EBITDA cresceu 2,3% face ao ano anterior, totalizando 853 milhões de euros, enquanto o investimento totalizou os 487 milhões de euros, um incremento de 4,5% face ao ano anterior.
De acordo com a operadora, “estes indicadores refletem o sólido desempenho da Altice Portugal, na trajetória de reforço da liderança absoluta do mercado e do crescimento sustentado dos indicadores financeiros, da base de clientes, das quotas de mercado e da qualidade do serviço ao cliente”, diz em comunicado.
Só no quarto trimestre, as receitas apresentaram um crescimento homólogo de 11,8%, atingindo 624,4 milhões de euros e representaram uma subida de 5,9% face ao trimestre anterior. O EBITDA totalizou 214,0 milhões de euros no último trimestre do ano, o que representou um aumento de 4,2% face ao período homólogo.
O investimento realizado no 4.º trimestre totalizou 148,6 milhões de euros, “reforçando o valor face aos trimestres anteriores (+35,4% face ao 3º trimestre) e +16,7% em termos homólogos”.
A empresa revelou ainda que “manteve a sua posição global no mercado nacional de comunicações eletrónicas, em resultado da liderança na captação do crescimento do mercado ao longo do ano, o que conduziu ao crescimento sólido e contínuo da base de clientes”, assente na sua aposta na qualidade de serviço e na expansão da rede de fibra ótica.
No final de 2021, a Altice Portugal atingiu seis milhões de casas passadas com fibra ótica e adicionou mais 100 mil casas servidas com fibra no 4.º trimestre de 2021 e mais 408 mil nos últimos doze meses, “detendo a maior rede de fibra ótica de Portugal”.
Para a operadora não há margem para dúvidas: “Resiliência e agilidade têm sido a resposta da Altice Portugal à dinâmica do mercado, apesar dos desafios de um país que ainda se encontra condicionado pelos efeitos da pandemia”, acrescentando que “o modelo de negócio manteve-se firme, potenciando os efeitos dos planos estratégicos e das iniciativas operacionais implementadas ao longo do trimestre e do ano.
Segmento de consumo vs serviços empresariais As receitas do segmento consumo fixaram-se em 323,8 milhões de euros no 4º trimestre e 1247,8 milhões de euros em 2021 (o que representa variações homólogas de +3,8% e +4,3%, respetivamente).
“Face ao trimestre anterior, as receitas apresentaram um acréscimo de 2,9%, e o número de clientes únicos aumentou trimestre após trimestre, e ano após ano (+1,1%)”, acrescentando que “este desempenho foi impulsionado pelos negócios fixo e móvel, que assistiram ao crescimento da base de clientes, através do robusto processo de angariação, potenciado pelo binómio fibra/convergência, e pelo controlo dos desligamentos”-
Já as receitas do segmento de serviços empresariais atingiram os 300,6 milhões de euros no 4.º trimestre do ano e 1065,9 milhões de euros em 2021, traduzindo-se em variações homólogas de +22,0% e +15,2%, respetivamente.
“Esta evolução é fruto do fomento da transição digital bem-sucedida, da fiabilidade e da cobertura das redes, mas também da segurança das plataformas e da qualidade de serviço”, acrescenta a empresa, lembrando que “apesar da incerteza ainda presente, 2021 foi sem dúvida um período de recuperação em que a economia e a sociedade retomaram algum controlo sobre as contrariedades decorrentes da pandemia e em que se assistiu ao regresso do crescimento da atividade empresarial e do aumento da dinâmica de mercado, o que possibilitou a recuperação gradual da confiança pelo tecido empresarial, antecipando a melhoria das perspetivas económicas”.