Prédio da Cruz Vermelha bombardeado em Mariupol

Há cerca de 160 mil civis retidos em Mariupol, encontrando-se em abrigos e sem qualquer acesso a eletricidade, comida e água, noticiam vários meios de comunicação social. 

O prédio do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), em Mariupol, foi esta quarta-feira alvo de bombardeamentos russos, denunciou a responsável pelo direitos humanos no Parlamento ucraniano, Lioudmyla Denisova, através da rede social Telegram. 

"Aviões e artilharia inimigos bombardearam o prédio, marcado com uma cruz vermelha sobre fundo branco, o que equivale à presença de feridos, civis ou materiais humanitários", lia-se na mensagem partilhada. Apesar desta partilha, esta informação ainda não foi verificada por fontes independentes, sendo que Mariupol está sitiada pelo exército russo desde o final de fevereiro, sendo, por isso, as comunicações limitadas. 

Há cerca de 160 mil civis retidos em Mariupol, encontrando-se em abrigos e sem qualquer acesso a eletricidade, comida e água, noticiam vários meios de comunicação social. 

Na noite de terça-feira, Emmanuel Macron, presidente francês, anunciou depois de uma conversa com o líder russo, que as condições para que realize nos próximos dias uma operação humanitária "não estão reunidas nesta fase".

Numa inciativa conjunta com a Turquia e a Grécia, Macron pediu para que fosse organizada uma evacuação da cidade, contudo, segundo um comunicado do Kremlin emitido também na noite de ontem, que tal operação exigiria que "combatentes nacionalistas ucranianos terminassem toda a resistência e depusessem as armas".