Homem constrói pântano gigante à porta de casa para homenagear mulher que morreu

Depois de o sonho ganhar vida, Rhonda não chegou a vê-lo terminado, tendo cometido suicídio em 2006. Por esta razão, Perkins não desistiu do projeto. “Não consegui afastar-me dela … Se eu estou aqui, ela está aqui”. 

Quando o amor se junta à natureza é certo que serão criadas novas formas de salvar o meio ambiente. Para celebrar a paixão que tem por animais, Robert Perkins, um cidadão da província canadiana Nova Escócia, construiu na sua propriedade de três hectares e meio um pântano para animais. 

Mas esta ideia não foi apenas incentivada pela vontade de ajudar o ambiente, mas para homenagear a sua mulher, que conheceu quando tinha 16 anos. Perkins e Rhonda encontraram-se pela primeira vez em 1974 e ficaram imediatamente conectados pelo sentimento que partilham pelos animais. 

Perkins contou a Rhonda o seu sonho de um dia poder construir um lugar na floresta para abrigar animais, e mais tarde, a companheira começou a nutrir o mesmo objetivo. 

​"Ela olhou para mim e disse: 'Um lugarzinho na floresta, um lugar privado, um lugar onde ninguém nos incomode… um lugar onde possamos viver com todos os animais'", disse o canadiano à CBS News, ao explicar que começou a construir o abrigo selvagem no início de 2000. 

Hoje, o "oásis no meio de uma selva urbana", como chama Perkins, tem cerca de oito lagoas de diferentes tamanhos, ligadas entre si e rodeadas de vegetação, e é o lar de garças, tartarugas, lontras e de castores, que só descobriram este paraíso há cerca de nove anos. 

O projeto ficou marcado por momento mais complicados, nomeadamente por problemas com o município devido à preocupação do eventual crescimento do volume de água naquelas terras. 

No entanto, depois de o sonho ganhar vida, Rhonda não chegou a vê-lo terminado, ao cometer suicídio em 2006. Por esta razão, Perkins não desistiu do projeto. "Não consegui afastar-me dela … Se eu estou aqui, ela está aqui", manifestou. 

Agora, o sonho para este projeto passa por tornar o refúgio num lugar educativo para que todos possam visitar e aprender sobre a importância das zonas húmidas, afirmou Perkins.