José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, apresentou, ontem, a proposta de adiamento do processo de reestruturação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). No hemiciclo, Carneiro não avançou, no entanto, a janela temporal em que acontecerá este processo de reestruturação. “Não há nenhum período determinado. A execução, mais do que corresponder a uma meta temporal, deve corresponder a uma transição segura, sólida e consistente”, argumentou.
Reversão Contra a reestruturação do SEF estiveram, no entanto, o Chega e o PCP, que apresentaram, respetivamente, projetos de lei que preveem a revogação deste processo. No Parlamento, o deputado do Chega Pedro Pinto acusou a reestruturação de ser uma ‘Cabritada’, em crítica ao antigo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. O Chega acusou este processo de ser um “capricho”mdo antigo MAI.
Já Alma Rivera, do PCP, tomou também a palavra em defesa da revogação deste processo, acusando-o de ser “torto” e “avulso”, acusando-o a comunista de servir para ‘encobrir’ a morte de Ihor Homenyuk às mãos deste serviço, em 2020. “É tempo de reconhecer que a extinção foi um erro”, atirou ainda a deputada comunista.