A disponibilidade de infraestruturas específicas e a experiência e know-how na indústria são os fatores que fazem da Altice Portugal o fornecedor da estação de cabos submarinos para amarração do cabo Equiano em Portugal. É na Estação Internacional de Cabos Submarinos de Sesimbra da Altice Portugal que amarrará este novo cabo submarino, ligando diretamente a África do Sul e vários países da costa ocidental de África à Europa.
Portugal assume-se como hub de terminação e interligação de capacidade e tráfego de cabos submarinos internacionais pela sua localização geográfica privilegiada – extensa costa atlântica e vasto território marítimo – permitindo a ligação entre continentes e atraindo investimento estrangeiro.
Assim, a Altice Portugal defende que desempenha um papel estratégico, ao nível de serviços de consultoria e infraestruturas, suportado na sua experiência histórica de mais de meio século nesta área de telecomunicações submarinas a nível nacional e internacional.
Ana Figueiredo, presidente executiva da Altice Portugal, participou na cerimónia promovida pela Google no Forte de Santiago, em Sesimbra, onde esteve presente também o primeiro-ministro, António Costa e o Ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos.
«A Altice Portugal, como líder do setor das comunicações eletrónicas em Portugal, orgulha-se de ser a porta de entrada na Europa de ativos tão relevantes no setor das comunicações como o Equiano, reforçando também o seu compromisso para com a economia e o país», destacou Ana Figueiredo.
Atualmente, a Altice Portugal possui também as duas estações internacionais de cabos submarinos do país há mais anos em atividade – Sesimbra e Carcavelos –, sendo esta última praia o ponto de amarração do primeiro cabo submarino telegráfico, há mais de 150 anos.
A Altice Portugal tem sido a empresa responsável pela operação dos cabos submarinos que ligam o Continente aos arquipélagos dos Açores e à Madeira, bem como pela operação do sistema de cabos submarinos que interliga as ilhas dos Açores.
«Toda esta longa experiência alavancou o desenvolvimento de equipas comerciais, técnicas e operacionais com um elevado conhecimento neste setor, em particular nas áreas de gestão de projeto, consultoria, prestação de serviços de infraestruturas, operação e manutenção», diz a operadora.
Para o primeiro-ministro, «[estes cabos] sublinham bem um dos vetores de segurança fundamental para o mundo ocidental, para as democracias liberais e para a Aliança Atlântica (NATO), que é a necessidade de assegurar e reforçar a segurança da conectividade atlântica».
O cabo submarino Equiano (homenagem ao escritor e abolicionista nigeriano que foi escravizado) vai de Portugal à África do Sul com unidades ramificadas ao longo do caminho (Togo, Nigéria e Namíbia), que podem ser utilizadas para estender a conectividade a outros países africanos. É uma infraestrutura de vanguarda com capacidade de 144 Tbps baseada na tecnologia de multiplexagem de divisão espacial (SDM), 20 vezes mais capacidade de rede do que o último cabo construído para servir esta região.
A Altice Portugal defende que, assim, «consolida assim a sua estratégia como player no mapa das comunicações submarinas e reforça o seu ecossistema de parcerias internacionais em áreas chave de atuação no setor e na economia».