Portugal acolheu, em março deste ano 23.930 ucranianos que fugiram da invasão russa ao seu país, iniciada à precisamente 100 dias, a 24 de fevereiro de 2022, sob o regime de proteção temporária. Os números foram esta setxa-feira divulgados pela Eurostat e que, de acordo com dados provisórios, terão recuado em abril.
Segundo este serviço estatístico da União Europeia (UE), em março, os países que mais refugiados acolheram sob este regime foram a Polónia (675.085), a República Checa (244.650) e a Eslováquia (58.750).
De acordo com os dados provisórios de abril, Portugal registou o terceiro maior recuo face ao mês de março – menos 15.635 -, seguindo a Polónia (-249.465) e a Eslováquia (-45.310), num total de sete Estados-membros em que o número de proteções temporárias concedidas a ucranianos desceu.
Segundo estes mesmos dados, de março para abril, a Bulgária e a Lituânia registaram os maiories aumentos de nove Estados-membros que viram a população de refugiados ucranianos a crescer.
Na passada segunda-feira, a Agência da União Europeia para o Asilo (EUAA, na sigla inglesa) avançou que tinham atribuído 1,6 milhões de pedidos de proteção temporária a refugiados ucranianos na UE+ (que contabiliza os 27 estados-membros, assim como a Noruega e a Suíça), em março.
A 29 de maio, a EUAA avançou que estavam registadas quase três milhões de pessoas para proteção temporária, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia.