O arguido acusado de atirar cinco 'cocktails molotov' para as escadarias da Assembleia da República ficará em prisão preventiva, decretada pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, anunciou esta quinta-feira o Ministério Público (MP).
"Na sequência de detenção, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido fortemente indiciado pela prática dos crimes de coação contra órgãos constitucionais, na forma tentada, dano qualificado e detenção de arma proibida", adianta uma nota do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa. "Realizado o interrogatório, o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva."
"O arguido é suspeito de, com o propósito de constranger o livre exercício das funções da Assembleia da República, se ter acercado do Palácio de São Bento e de ter lançado cinco "cocktails molotov" para as escadarias principais", diz ainda o mesmo documento, acrescentando que "os estragos causados obrigaram à realização de trabalhos de limpeza que tiveram um custo superior a 600 euros".
O homem de 30 anos foi detido na terça-feira, tendo já antecedentes criminais. Apesar do susto, não houve feridos ou danos materiais a registar.