Diagnosticados mais 22 casos de Monkeypox em Portugal

No total, há 231 homens entre os 19 e os 61 anos infetados. 

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou, esta terça-feira, mais 22 casos de infeção humana por Monkeypox em Portugal, contabilizando no total 231 casos no país.

De acordo com a nota da DGS divulgada hoje, “todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos", sendo que todos os casos identificados estão sob acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis.

"A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve", indica a DGS, que permanece a seguir a situação a nível nacional em "articulação com as instituições europeias".

Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Sublinhe-se que a DGS aconselha a quem tiver sintomas e sinais compatíveis com a doença, e sobretudo se tiver tido contacto próximo com alguém que possa eventualmente estar infetado, a entrar em contacto com centros de rastreio de infeções sexualmente transmissíveis, recorrer a serviços de urgência para aconselhamento e avaliação ou ligar para a Linha SNS 24 (808 24 24 24).

O contágio de uma pessoa para outra dá-se através de contacto físico próximo, incluindo contacto sexual. "Atualmente não se sabe se o vírus Monkeypox pode ser transmitido através de sémen ou fluidos vaginais, mas o contacto direto, pele com pele, com lesões em práticas sexuais pode transmiti-lo", alertou a DGS num documento sobre a doença, publicado no site.

A transmissão do vírus também pode ocorrer através vestuário pessoal, roupas de cama, atoalhados, objetos como talheres, pratos ou outros utensílios de uso pessoal contaminados também podem transmitir a infeção.

Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas. Estas lesões aparecem entre um a três dias após o início da febre e acabam por ulcerar e formar crostas que mais tarde secam e caem.