Portugal já atribuiu, desde o início da guerra na Ucrânia até esta segunda-feira, quase 45 mil proteções temporária a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia, segundo dados atualizados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
No total, desde o início da guerra a 24 de fevereiro, foram registados 44.968 pedidos de proteção temporária a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam na Ucrânia, 27.765 dos quais de mulheres e 17.203 de homens. Quase um terço, 12.914, diziam respeito a menores.
Segundo o SEF, os municípios com o maior número de proteções temporárias concedidas continuam a ser Lisboa (8.984), Cascais (2.721), Porto (1.948), Sintra (1.542) e Albufeira (1.201).
Quanto a certificados de autorização de residência ao abrigo do regime de proteção temporária, contendo números de utente de saúde, de segurança social e de identificação fiscal atribuídos pelas respetivas entidades, o SEF já emitiu 39.952.
Ao Ministério Público (MP) foi comunicada a situação de 737 menores ucranianos que chegaram a Portugal sem os pais ou representantes legais, mas cuja situação não demonstra "perigo atual ou iminente".
Por outro lado, existem 15 situações relativas a menores, também comunicadas ao MP, que o SEF considerou poderem configurar situações de "perigo atual ou iminente".