Um homem foi acusado pelo Ministério Público (MP) de 22 crimes de morte e maus tratos a animais, tendo sido proibido de ter animais de companhia durante os próximos seis anos, informou esta segunda-feira a Procuradoria da República da Comarca de Lisboa.
O arguido, segundo a acusação, datada de 30 de junho, tinha, no dia 25 de maio, na sua residência 22 canídeos num "local confinado, sem quaisquer condições de salubridade, privados de água, comida e cuidados de higiene básicos".
O MP do Montijo dá conta ainda que o arguido está acusado de 22 contraordenações por falta de registo no Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC) e outras 22 contraordenações por falta de vacinação antirrábica, tendo em conta que nenhum dos canídeos tinha o respetivo `microship´ de identificação e a vacina antirrábica.