Antony Blinken, chefe da diplomacia norte-americana, anunciou, este sábado, que os Estados Unidos da América (EUA) pediram à China que condenasse a Rússia pela invasão da Ucrânia.
"Pequim diz que é neutra, mas eu digo-lhes que é muito difícil permanecer neutro perante tal agressão", afirmou Blinken, após uma reunião como seu homólogo chinês, Wang Yi, na ilha indonésia de Bali, de acordo com a agência EFE. Ambos estiveram reunidos durante cinco horas, um dia depois da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G20 sobre a invasão russa. No encontro, esteve presente Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo.
Na visão de Blinken, a Rússia "continua a proteger" a Rússia "nas organizações internacionais e a fazer eco da sua propaganda".
“Este é realmente o momento em que todos precisamos de nos levantar, como fez um país do G20 após outro, para condenar a agressão e exigir, entre outras coisas, que a Rússia permita o acesso a alimentos bloqueados na Ucrânia”, continuou.
Apesar de a reunião dos G20 ter terminado sem uma declaração conjunta sobre o fim da guerra, Blinken considerou que a Rússia saiu isolada, tendo em conta que a maioria dos participantes expressou oposição à "operação expecial" na Ucrânia.