A taxa de juro implícita no crédito à habitação voltou a subir, em junho, para os 0,858%, um valor que é superior em 3,2 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior.
Os valores foram avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que diz ainda que, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi de 1,158%, o que representa uma subida de 18,8 p.b. face a maio.
Segundo o gabinete de estatística, para o destino de financiamento aquisição de habitação, aquele que é o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,874% (+3,3 p.b. face a maio). E, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 19,7 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 1,163%.
No que diz respeito à prestação, considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu um euro, para 261 euros. Deste valor, 43 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 218 euros (84%) a capital amortizado. Fazendo as contas aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 18 euros, para 409 euros.
O INE avança ainda que, no mês em análise, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 447 euros face ao mês anterior, fixando-se em 60061 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio desse capital foi 127051 euros, mais 431 euros que em maio.