A PSP adiantou que vai estar atenta à chegada de grupos criminosos europeus e ao aumento de carteiristas, traficantes e outros criminosos durante as Jornadas Mundiais da Juventude, que contará com a presença do Papa Francisco em Portugal, na primeira semana de agosto de 2023.
O diretor do Departamento de Operações da PSP, Pedro Moura, disse que são esperados 1,4 milhões de peregrinos a Lisboa e Fátima durante a visita de quatro dias do sumo pontífice a Portugal.
Além da logística que o evento compreende, as autoridades prometem estar atentas ao potencial aumento de criminalidade decorrente de um maior ajuntamento de pessoas.
"A questão do terrorismo está sempre presente e a questão da criminalidade organizada idem. Vamos duplicar a população de Lisboa e isso vai atrair carteiristas, traficantes de droga e outra criminalidade associada a grandes aglomerados de pessoas", disse Pedro Moura.
É expectável que "grupos criminosos de outros países venham para Portugal nesta ocasião" e, nesse sentido, a PSP contará com "a colaboração de polícias estrangeiros".
O responsável explicou que o plano é fazer como na Cimeira dos Oceanos, “trazer a Europol e a Interpol, com os seus oficiais de inteligência”. “Também iremos trabalhar com as comissarias de Espanha, França e Itália e polícias destes países irão permanecer em Portugal nestas duas semanas", acrescentou.
Na semana passada já decorreu "uma primeira reunião no Sistema de Segurança Interna (SIS) com todos os serviços de segurança que vão estar envolvidos".
Sobre um número de agentes, Pedro Moura adiantou que "é prematuro falar na quantidade de polícias que serão necessários" para montar um dispositivo de segurança, explicando que "há várias variáveis a definir".
A JMJLisboa2023 vai decorrer de 1 a 6 de agosto do próximo ano na zona do Parque das Nações, em Lisboa.