Zero defende menos luz em monumentos, na rua e em lojas fechadas para poupar energia

Reduzir a utilização de iluminação pública, desligar a iluminação de monumentos e diminuir a luz em lojas após encerramento, são apenas algumas das propostas da Zero para fazer face à crise energética.

A associação ambientalista Zero divulgou, esta quarta-feira, uma série de medidas que considera essenciais para a poupança de energia em Portugal.

Reduzir a utilização de iluminação pública, desligar a iluminação de monumentos e diminuir a luz em lojas após encerramento são algumas das recomendações da Zero.

Outras formas de aumentar autonomia energética no país, passam por adequar as temperaturas no interior dos edifícios, 18/19ºC no inverno e 25/26ºC no verão, usando roupa adequada à estação do ano e penalizando estabelecimentos que usam ar condicionado com portas e janelas abertas para a rua, sugere a Zero.

O recurso a transportes públicos por parte de autarquias e do Governo, para atrair mais utilizadores, em detrimento do carro, a promoção do teletrabalho e de reuniões em formato digital, são ainda outras propostas da associação.

Mas, no documento da Zero, estão também contempladas alteraçãoes estruturais como acelerar a reabilitação de edifícios, que passem por um isolamento térmico mais sustentável.

A Zero vê também como urgente a promoção da instalação de soluções de água quente solar e dinamizar a produção de energia renovável descentralizada em famílias e pequenas empresas, para produzirem energia renovável.

Para a associação, estas medidas "podem ajudar Portugal a reduzir o uso da energia, garantindo não apenas o cumprimento do objetivo da solidariedade com os países da União Europeia (UE), mas também a redução dos impactos ambientais resultante da produção e do uso que é feito da energia".