Perante o apelo do Papa para que D. Manuel Clemente permanecesse em funções até 2023, a resposta do Patriarca foi que sim, se a saúde lhe permitisse, apurou o Nascer do SOL.
A continuidade do cardeal à frente do Patriarcado de Lisboa ficou condicionada pelo seu estado de saúde. Estando bastante «agastado», disse ao Nascer do SOL fonte próxima, sentiu-se capaz de responder positivamente ao pedido do Papa, para permanecer até às Jornadas Mundiais da Juventude no próximo ano, sendo que já tinha mostrado intenção de sair depois, após completar os 75 anos em julho.
No próximo dia 27 de agosto terá lugar em Roma um consistório para a criação de 21 novos cardeais e D. Manuel Clemente voltará a estar pessoalmente com Francisco, que acompanha a situação portuguesa e espera-se que avalie então de novo a situação.
Esta semana, padres e diáconos de Lisboa saíram em defesa do Patriarca, criticando a comunicação social e falando de «inverdade». As denúncias de encobrimento continuam no entanto a surgir. Esta semana, o Expresso noticiou mais um caso em investigação pela comissão independente, de seminaristas vítimas de abuso por padres, alguns ainda menores.