Forças Armadas. PSD questiona atrasos nas próteses

A bancada social-democrata constata que “ao longo dos últimos anos” os militares portadores de deficiência “têm passado por enormes dificuldades, nomeadamente na obtenção de próteses em tempo oportuno”.

“Situação intolerável”

O PSD questionou na segunda-feira o Governo sobre as razões dos atrasos no fornecimento de próteses e de outros dispositivos médicos aos deficientes das Forças Armadas (FA).

De acordo com uma pergunta endereçada à ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, os sociais-democratas questionam o que está a ser feito para resolver esta situação que consideram “não ser tolerável”.

Meses de espera

A bancada social-democrata constata que “ao longo dos últimos anos” os militares portadores de deficiência “têm passado por enormes dificuldades, nomeadamente na obtenção de próteses em tempo oportuno”.

“Há várias denúncias públicas de longos meses de espera de substituição ou reparação de próteses, sem que o Laboratório Militar seja capaz de adiantar um prazo para a sua concretização”, sublinha.

Atraso agrava-se fora de Lisboa

A 15 de junho, durante uma audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o presidente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, José Clara Gomes, denunciou dificuldades no acesso a próteses, que se agravam consoante um cidadão viva em Lisboa ou na ilha do Corvo (Açores), onde “fica mais complicado”.