Notícia atualizada às 14h58
O Governo decidiu em Conselho de Ministros, esta quinta-feira, que o uso de máscaras nos transportes públicos e nas farmácias vai deixar de ser obrigatório. Contudo, continuarão a ser obrigatórias nos estabelecimentos de saúde.
“O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto-lei que procede à eliminação da obrigatoriedade do uso de máscara ou viseiras em alguns locais, nomeadamente nos transportes coletivos de passageiros, incluindo os transportes aéreos e também os transportes de passageiros como táxis ou TVDE", anunciou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.
As máscaras também vão deixar de ser obrigatórias em farmácias. Segundo a ministra da Saúde, Marta Temido, esta decisão deve-se a uma "tendência estável do número de casos".
Não obstante, "com o intuito de proteger as pessoas em situação mais vulnerável permanecem obrigatórias em alguns outros estabelecimentos de cuidados de saúde”, adiantou a governante, bem como em "estruturas residenciais para idosos”.
"Face ao desenvolvimento positivo da situação epidemiológica, considera-se oportuno avançar na eliminação de mais medidas restritivas, assegurando sempre a proporcionalidade destas às circunstâncias da infeção que se verificam em cada momento e independentemente da necessidade da sua modelação futura, designadamente em função da sazonalidade", lê-se ainda no comunicado do Governo.
Embora o Governo tome esta decisão, Marta Temido alertou a população para realizar uma autoavaliação para casos em que os cidadãos percebam que devem recorrer ao uso de máscara por alguma possível situação de risco.
A ministra da Saúde também anunciou o arranque do processo de vacinação combinada (gripe+covid) da população mais vulnerável já no início de setembro.
A situação de alerta para a pandemia de covid-19 será prolongada até dia 30 de setembro, disse ainda o Executivo.
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