Ana Catarina Martins, ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, defendeu esta terça-feira que as Forças Armadas devem assumir a igualdade entre homens e mulheres como "imperativo estratégico fundamental" para o cumprimento da missão da Defesa.
A ministra, que tem a tutela da Igualdade e das Migrações, considerou hoje ao falar na Cordoaria Nacional, em Lisboa, na apresentação do Plano Setorial da Defesa Nacional para a Igualdade 2022-2025, que as "Forças Armadas podem ter um papel ainda maior de liderança, assumindo a igualdade entre homens e mulheres como um imperativo estratégico fundamental para o cumprimento da missão da Defesa Nacional".
O plano foi apresentado pela ministra Defesa, Helena Carreiras, que Ana Catarina Mendes elogiou, lembrando que é a primeira mulher a assumir o cargo.
Referindo-se à guerra na Ucrânia, a governante afirmou que "estes são tempos que exigem que apliquemos o melhor dos nossos recursos humanos", sublinhado que considera importante olhar para os recursos das Forças Armadas como um "ativo estratégico fundamental".
Para Ana Catarina Mendes, devem aprofundar-se as condições de todos aqueles que servem a Defesa Nacional e fazer das Forças Armadas "um exemplo para a sociedade portuguesa, também neste campo".
"Porque a luta pela igualdade nas Forças Armadas não é mais do que a luta por toda a sociedade", concluiu.
A ministra da Defesa apresentou esta terça-feira o novo Plano Setorial da Defesa para a Igualdade 2022-2025, que pretende incluir na lei orgânica do ministério o Gabinete da Igualdade, mas alertou que "não existem soluções rápidas".