O desemprego é a maior causa para o sobreendividamento, mas não é a única. Há sinais que o ajudam a evitar cair numa situação destas. Não saber quanto dinheiro entra e sai da sua conta é o primeiro passo para a desorganização financeira. É importante que registe os movimentos bancários, para tomar consciência dos seus pontos fracos e tomar medidas para os corrigir. Tente ter sempre um fundo de emergência para responder aos imprevistos.
Se não tiver, é mais fácil cair numa espiral de endividamento. Este fundo deverá conter entre 3 a 6 meses de despesas fixas. Outra regra a respeitar diz respeito à taxa de esforço: não deve ultrapassar 35%. Caso seja superior, deve procurar cortar nas despesas ou aumentar os rendimentos, de forma a equilibrar. Ter contas em atraso é outro mau sinal. Quando a situação já se deteriorou ao ponto de necessitar de fazer um crédito pessoal ou recorrer ao cartão de crédito, é um grande sinal de que precisa de pedir ajuda.