A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, vai ser ouvida na Assembleia da República no próximo dia 11 de outubro, à porta fechada. Sobre a mesa estará o ciberataque que levou à exfiltração de documentos classificados da NATO, a requerimento do PSD.
A sessão iniciará pelas 14h30, altura em que os deputados da Comissão parlamentar de Defesa vão ouvir a ministra Helena Carreiras em duas partes: primeiro, será ouvida em audição regimental, que já estava prevista, esclarecendo de seguida os deputados, à porta fechada, no âmbito do requerimento apresentado pelos sociais-democratas.
A “necessidade de reserva e pela sensibilidade da matéria em causa” foram os argumentos levantados pelo deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira, considerando o socialista Diogo Leão que “seria uma irresponsabilidade total se assim não fosse” tendo em conta o tema. Isto depois de, no entanto, o PS ter ‘chumbado’ os requerimentos apresentados por PSD, Iniciativa Liberal e Chega sobre o assunto. A audição só vai acontecer, por tratar-se de uma audição potestativa (ou seja, obrigatória), pedida pelos sociais-democratas.
