Partindo do princípio que é impossível às empresas e aos empresários viverem com permanentes prejuízos, mas que já não é impossível haver contabilidades demasiado criativas que prejudiquem os restantes contribuintes, sugere-se de duas uma: ou que se encerrem as empresas que dão persistentes e permanentes prejuízos, ou que se faça os seus empresários pagarem muito mais de castigo.
E não acredito que haja aqui nenhum risco. Falou-se em riscos de encerramento, sempre que se deram saltos – como o estabelecimento de horários de trabalho e sempre que se diminuem os tempos de labutação, com o fim do trabalho infantil, etc. – e nunca nada foi dramático para o país. Simplesmente, há empresários que talvez não interessem.