A reforma do mínimo de existência no próximo ano vai fazer com que exista uma «integração dentro do sistema de imposto dos rendimentos de mais pessoas», pelo aumento do salário mínimo nos próximos anos, assumiu o ministro das Finanças.
No entanto, Fernando Medina explicou que isso não quer dizer que quem ganhar o salário mínimo em 2024 passe a pagar imposto. Ou seja, essas pessoas poderão fazer uso das deduções gerais, até 250 euros, valor que é atualmente usado pela «esmagadora maioria dos contribuintes». «Não é verdade que isto [o mecanismo] corresponda ao pagamento de imposto no próximo ano e a partir dos anos seguintes», garantiu Medina.
«Não quer dizer que signifique que essas pessoas vão pagar imposto, a partir do momento, daqui a dois ou três anos, que o nível de rendimento seja integrado no sistema», porque existe o mecanismo de deduções, disse Medina, acrescentando: «Com a nova metodologia adotada, progressivamente as pessoas que recebam esse nível de rendimentos vão sendo integradas no sistema de IRS mas não quer dizer que corresponda a pagamento de imposto».