Federação Nacional dos Médicos emite pré-aviso de greve para 18 novembro

Já o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) defende “não haver espaço para decretar” uma paralisação quando estão a decorrer negociações com o Governo.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) emitiu, esta quinta-feira, um pré-aviso de greve para 18 de novembro.

A FNAM anunciou assim que acompanha a greve dos trabalhadores da administração pública convocada pela Frente Comum para 18 de novembro, uma semana antes da votação final do Orçamento do Estado para 2023.

"Todos os médicos do setor público, com contrato de trabalho em funções públicas ou contrato individual de trabalho, estejam ou não sindicalizados, podem aderir à greve", sublinhou a FNAM.

Segundo o comunicado daquela estrutura sindical, entre as propostas da Frente Comum que a FNAM acompanha, "encontra-se o aumento real dos salários em 10%".

Por outro lado, embora saliente, em comunicado, que "todos os médicos, independentemente do seu vínculo contratual e da área de exercício profissional, podem aderir a esta greve", o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) “entende não haver espaço para decretar uma greve médica quando estão em curso procedimentos negociais com o Ministério da Saúde, cuja nova equipa tomou recentemente posse, e estando inclusive aprazada para o dia 09 de novembro reunião negocial para desenvolvimento do protocolo negocial existente".

O SIM manifestou ainda a sua "compreensão e solidariedade" para com os motivos que levam os trabalhadores da administração pública a recorrerem a "esta última forma de luta laboral" e saudou "em especial os profissionais de saúde implicados".