Ministro admite que falta de médicos vai manter-se nos próximos anos

Pizarro reconhece que é um problema de todo o país, mas que se sente mais no Algarve, onde “o custo da habitação é maior e torna mais difícil trazer profissionais”.

O ministro da Saúde admitiu, esta sexta-feira, que a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai manter-se nos próximos dois a três anos, até que o problema seja resolvido estruturalmente.

"Nos próximos dois, três anos ainda vamos ter algumas dificuldades com as quais vamos ter de lidar com sacrifício dos próprios profissionais semana após semana, mas vamos resolver o problema estruturalmente daqui a algum tempo", afirmou Manuel Pizarro aos jornalistas, à margem da inauguração do Hospital de Lagos, no distrito de Faro.

O ministro assegurou que o problema da falta de profissionais de saúde está a ser trabalhado pelo Governo, nomeadamente no que diz respeito à formação, “um aspeto muito relevante, a abertura de mais vagas para a formação de médicos em geral e de médicos especialistas, em especial, grande parte delas no Algarve e o reforço do funcionamento do curso de medicina da Universidade do Algarve".

Pizarro reconheceu que  a falta de médicos afeta todo o pais, mas que é um problema que se se ente mais no Algarve. "O custo da habitação é maior e torna mais difícil trazer profissionais", sublinhou.