As exportações e as importações de bens registaram crescimentos 21,1% e 26,2%, respetivamente em outubro, “sendo de salientar os aumentos nas exportações e importações de máquinas e outros bens de capital” que cresceram 43,6% e 34%, respetivamente e também de fornecimentos industriais que aumentaram 14% e 19,1%, pela mesma ordem.
Os dados foram avançados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que revela também que, excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 19,4% e 25,2%, respetivamente.
Já os índices de valor unitário (preços) registaram crescimentos de 14,5% nas exportações e 14,2% nas importações. Excluindo os produtos petrolíferos, as variações foram 12,6% e 10,5%, respetivamente.
O gabinete de estatística avança ainda que o défice da balança comercial agravou-se em 814 milhões de euros face a outubro de 2021, atingindo 2 833 milhões de euros. Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice totalizou 1 983 milhões de euros, aumentando 644 milhões de euros relativamente a outubro de 2021.
No trimestre terminado em outubro de 2022, as exportações cresceram 25,5% e as importações aumentaram 34,7%, em relação ao mesmo período de 2021.
E acrescenta que, no período de janeiro a outubro de 2022, as importações provenientes do Brasil praticamente duplicaram face a igual período de 2021, tendo este país passado a ser o sétimo principal fornecedor de bens a Portugal, e o segundo maior fornecedor Extra-UE, apenas superado pela China. “Grande parte deste aumento resultou da importação de combustíveis minerais, que cresceram 84,5%, devido essencialmente aos óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos”, explica o INE.