Motorista de Cabrita apenas “cumpriu ordens”

A 18 de junho de 2021, Nuno Santos, funcionário de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção na A6, foi atropelado mortalmente pelo automóvel oficial, conduzido por Marco Pontes.

A defesa de Marco Pontes, motorista do ex-ministro Eduardo Cabrita alegou ontem que o seu cliente, acusado de homicídio por negligência no caso do atropelamento mortal na A6, se limitou a “cumprir ordens” e não tinha formação específica para conduzir personalidades como o antigo dirigente. Acerca da velocidade e da disposição em que seguiam os automóveis da comitiva do então ministro aquando do acidente, “terão que perguntar a quem de direito”, explicou a causídica no debate instrutório, realizado em Évora. De acordo com a defesa, “o Corpo de Segurança Pessoal da PSP é que determina” a forma como circular da comitiva do então governante e o motorista apenas “tem que cumprir” as ordens. A 18 de junho de 2021, Nuno Santos, funcionário de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção na A6, foi atropelado mortalmente pelo automóvel oficial, conduzido por Marco Pontes.