Um diplomomata venezuelano foi condenado pelo assassínio de Olga Fonseca, em 2012, quando esta era embaixadora interina do país em Nairobi, no Quénia.
A mulher foi encontrada morta em sua casa, na capital queniana, e, segundo a acusação, foi assassinada no âmbito de uma luta de poder entre ela e o suspeito, Dwight Sagaray.
O juíz rejeitou o pedido do diplomata para que o caso fosse indeferido com o fundamento de que este tem imunidade.
Segundo este, a Venezuela já tinha retirado a sua imunidade após o assassínio, tendo o diplomata sido "devidamente acusado juntamente com outros arguidos e já não tem imunidade diplomática", lê-se no jornal queniano The Standard.
Dwight Sagaray, que foi o primeiro secretário na embaixada da Venezuela em Nairóbi, foi considerado culpado, juntamente com outros três quenianos, de fazer parte da conspiração para assassinar Olga Fonseca.
Aos 57 anos, a embaixadora foi encontrada estrangulada na cama na sua residência de Nairóbi. Tudo isto aconteceu apenas duas semanas depois da sua chegada à cidade e da partida do seu antecessor, que deixou o cargo por estar a ser acusado de assédio sexual.