De acordo com o processo que foi apresentado em tribunal pela alegada vítima, que prefere manter o anonimato, o artista – na altura com 26 anos -, manteve o contacto com a rapariga nos anos que se seguiram praticando “crimes de natureza sexual”, tendo também exercido “pressão psicológica” e “manipulação” sobre a menor, levando-a a afastar-se da família e fornecendo-lhe drogas e álcool.
Escreve a mesma publicação que os crimes em questão terão ocorrido no início da carreira do cantor. Tendo-se seguido muitos outros dos quais foi acusado ao longo dos anos.
Além disso, no processo, também as editoras que representavam Manson – a Interscope e a Nothing Records – são acusadas de “nada terem feito para travar o comportamento do artista”.
Nos documentos, lê-se ainda, segundo a Rolling Stone, que a jovem conheceu Marilyn Manson após um concerto, em 1995, acabando por ser vítima de violação no autocarro de digressão da banda: “Um dos membros da banda assistiu à violação. A queixosa ficou magoada, assustada, humilhada e confusa. No final, o réu Brian Warner (nome verdadeiro do artista) expulsou-a do autocarro e disse que, se ela contasse a alguém o que tinha acontecido, a matava a ela e a à sua família”, relata a revista de música.
Depois disso, continuou a solicitar a sua presença em concertos, pagando-lhe o livre acesso e estupefacientes, acompanhado por “ameaças”.
O documento fala ainda de um padrão de “manipulação, exploração e abuso sexual” que se terá estendido por alguns anos e que terá incluído episódios em que Marilyn Manson obrigava a jovem a fazer sexo consigo e com outros membros da sua banda.
Agora, a alegada vítima afirma sofrer de “perturbações emocionais, físicas e psicológicas, incluindo vergonha, culpa e perdas económicas e emocionais” e procura uma indemnização que não especificou.