Duas pessoas morreram a 14 ficaram feridas na sequência de um incêndio que, na noite de sábado, deflagrou no rés-do-chão de um edifício na Rua do Terreirinho, na Mouraria, em Lisboa.
Além disso, pelo menos 20 pessas ficaram desalojadas e o prédio ficou inabitável.
De acordo com o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, em declarações ao Notíciais ao minuto, o alerta para o incêndio foi dado pelas 20h35 e pelas 21h40 o fogo já se encontrava "extinto".
Em declarações aos jornalistas, pelas 22h30, no local do incêndio, o Comandante Tiago Lopes, do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa lamentou a morte duas pessoas, uma delas um rapaz adolescente, e as 14 vítimas.
Os feridos ocorreram por inalação de fumo e foram transportadas para os Hospitais de São José e de Santa em Maria, em Lisboa, à exceção de quatro crianças que também se encontravam entre as vítimas e foram para o Hospital da Estefânia.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, também esteve no local e afirmou que, apesar da trágedia, "ninguém vai ficar sem teto".
"Estas coisas são terríveis e, neste momento, temos dois mortos a lamentar, é isso que me custa e é, por isso, que estou aqui com o coração nas mãos para dar uma palavra às famílias", disse.
A Polícia Judiciária "está a investigar, ver o que se passou exatamente e por que aconteceu" o incêndio, adiantou ainda o autarca.
No local estiveram 50 operacionais e 20 viaturas dos bombeiros, Polícia de Segurança Pública e INEM.
Todas as vítimas do incêndio são estrangeiras, sendo que, de acordo com a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, Margarida Castro, à agência Lusa, das 14 vítimas do incêndio transportadas para hospitais duas são de nacionalidade argentina e 11 da Península do Industão, região asiática que compreende países como a Índia, Paquistão, Bangladesh e Nepal.
Um português também ficou ferido mas é uma "vítima colateral", visto que não estava no prédio aquando do incêndio.