O ministro da Educação garantiu, este domingo, que estão a ser feitos estudos e contas para avaliar em como pode o tempo de serviço congelado aos professores ser recuperado.
"Estamos a fazer contas, estudos de comparabilidade com outras carreiras, estudos de projeção sobre o impacto em números de professores para depois apresentarmos propostas e podermos dizer até onde podemos ir", disse João Costa, em entrevista à TSF e ao Jornal de Notícias.
"O que temos de garantir é que o que se faz numa carreira não é desproporcional face ao que acontece com outras e, por isso, temos que fazer esta análise comparada, porque todas as carreiras são igualmente dignas e todas as carreiras são igualmente merecedoras de intervenção", afirmou o ministro.
Recorde-se que uma das reivindicações dos docentes, que têm levado a cabo várias greves e protestos, está relacionada com os cerca de seis anos e meio de serviço congelados e dos quais não abdicam.
Em entrevista a 16 de fevereiro, à TVI, o primeiro-ministro, disse que "não há condições" para devolver o tempo de serviço aos professores, invocando que tal "significaria 1.300 milhões de euros de despesa permanente todos os anos".