Elon Musk despediu, no fim de semana, mais de 200 funcionários que trabalhavam para o Twitter, incluindo um trabalhador com deficiência motora, tendo a situação levantado polémica, uma vez que terá sido dispensado sem ter sido avisado.
Foi quando Haraldur Throleifsson tentou entrar no seu computador para trabalhar que descobriu que não tinha mais acesso, tendo tentado contactar a empresa para saber o que se passava. Segundo conta a imprensa internacional, depois do funcionário não obter qualquer resposta, enviou um ‘tweet’ ao patrão do Twitter.
“Talvez se um número suficiente de pessoas ‘retweetar’ (reencaminhar para os seus contactos) esta mensagem, vais responder-me aqui?", escreveu Thorleifsson, na segunda-feira.
O empresário acabou por responder: "A realidade é que este homem (que é rico de forma independente), na verdade, não trabalhava, alegou como desculpa que tinha uma deficiência que o impedia de digitar, mas estava simultaneamente escrever tweets. Não posso dizer que tenho muito respeito por isso."
“A razão pela qual te perguntei em público [se ainda tinha emprego ou não] foi porque nem tu, nem qualquer outra pessoa na empresa respondeu às minhas mensagens privadas. Tinhas todo o direito de me despedir. Mas teria sido bom avisar-me!", respondeu Thorleifsson, que disse na mesma rede social que irá abrir um restaurante em Reiquiavique, na Islândia, “em breve”.
Depois da troca de tweets ter levantado polémica, o magnata acabou pedindo desculpa a Thorleifsson, afirmando que houve um “mal-entendido” sobre a situação.
“Gostaria de me desculpar com o Halli pelo meu mal-entendido sobre a situação. Foi baseado em coisas que me contaram que eram falsas ou, em alguns casos, verdadeiras, mas não significativas. Ele está a considerar permanecer no Twitter”, disse Musk.