A Casa Branca alertou, esta quarta-feira, o Uganda para algumas consequências se a lei anti-homossexualidade aprovada pelo parlamento entrar em vigor.
"Devemos determinar se devemos ou não decidir sobre as consequências, talvez económicas, se esta lei for efetivamente aprovada e entrar em vigor", afirmou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
As consequências financeiras "seriam muito infelizes, porque grande parte da ajuda económica que fornecemos é para a saúde", disse ainda o responsável.
Foi a presidente da Câmara, Annet Anita Among, que anunciou que “ganha o sim”, depois do voto final. Segundo a responsável, "a lei foi aprovada em tempo recorde".
De acordo com a BBC, os deputados emendaram “consideravelmente” o texto inicial, onde estavam previstas penas de até dez anos de prisão para pessoas que “praticavam atos considerados homossexuais” ou “se reivindicaram como parte da comunidade LGBTQIA+” no país onde a homossexualidade já é ilegal.
"Esta Câmara não hesitará em restringir qualquer direito na medida em que reconheça, proteja e salvaguarde a soberania deste país e sua moral", afirmou Among.