Eva Kaili, ex-vice-presidente do Parlamento Europeu, foi esta sexta-feira libertada da prisão de Haren, perto de Bruxelas, depois de quatro meses de detenção, para ir para prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
Kaili era a única suspeita que estava ainda detida no âmbito do escândalo "Qatargate", depois de os dois outros principais suspeitos, o eurodeputado belga Marc Tarabella e o ex-eurodeputado italiano Pier Antonio Panzeri, terem, na quinta-feira, deixado a prisão com pulseira eletrónica.
A grega foi também afastada do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D), sendo suspeita de ter intercedido a favor do Qatar e de Marrocos, em troca de dinheiro, mas declarando-se inocente.
Na quarta-feira foi quando o juiz de instrução belga Michel Claise decidiu passar Kaili para prisão domiciliária.
Francesco Giorgi, companheiro da ex-vice-presidente do Parlamento Europeu, esteve também detido durante dois meses, passando entretanto ao regime de pulseira eletrónica.