Um total de 22 portugueses pediram ajuda ao Governo português para saírem do Sudão. O número foi avançado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e pelo menos 11 já foram retirados.
João Gomes Cravinho disse, esta segunda-feira de manhã, aos jornalistas, no Porto, que apesar de ainda não estarem todos fora do país, "estão todos fora da situação de maior perigo".
"Naturalmente que, até estarem todos fora do país e em território nacional, continuaremos a acompanhar e a apoiar" a situação, destacou o responsável.
Os 11 portugueses foram retirados nas operações de emergência coordenados por Itália e Espanha, com os outros a aguardar por uma ponte aérea.
O ministro disse ainda que um cidadão escolheu ficar no país, já que vive no sul do território, longe da violência na capital dos últimos dias, em Cartum.
Recorde-se que o Sudão entrou na segunda semana de grandes conflitos entre forças do general Abdel Fattah al-Burhane, líder de facto do país desde o golpe de 2021, e um seu ex-adjunto que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que comanda o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido.