Presidente sérvio pretende “desarmar” país massacre que fez 17 mortos

O Presidente da Sérvia anunciou que iria ser feita uma revisão da licença de porte de armas ligeiras, além das armas pertencentes a caçadores, com o objetivo de reduzir o número, que atualmente está em cerca de 400 mil para “não mais de 30 mil a 40 mil”.

O Presidente sérvio, Aleksander Vucic, anunciou um ambicioso plano de desarmamento destinado a recuperar as centenas de milhares de armas da população deste país, que enfrentou dois massacres que provocaram 17 mortos.

"Vamos proceder a um desarmamento quase completo da Sérvia", afirmou o líder sérvio numa conferência de imprensa em direto, horas depois de, num segundo tiroteio, um jovem ter abatido a tiro oito pessoas em três aldeias perto de Belgrado.

Vucic, que descreveu estes dois incidentes como atos terroristas, anunciou que iria ser feita uma revisão da licença de porte de armas ligeiras, além das armas pertencentes a caçadores, com o objetivo de reduzir o número, que atualmente está em cerca de 400 mil para "não mais de 30 mil a 40 mil".

"O ataque desta noite foi um ataque terrorista, um ato em que as nossas unidades especiais foram incumbidas de prender e neutralizar o terrorista. O criminoso foi preso e não verá mais a luz do dia, metaforicamente falando. Ele não sairá da prisão", afirmou o Presidente sérvio.

A polícia da Sérvia deteve, na manhã de sexta-feira, um homem suspeito do ataque que vitimou oito pessoas e feriu 14. O suspeito foi detido perto da cidade de Kragujevac, no centro do país, a cerca de 100 quilómetros a sul de Belgrado.

A detenção ocorreu na sequência de buscas que duraram toda a madrugada e mobilizaram centenas de polícias.

O homem disparou a partir de um carro em movimento, na passagem por três localidades sérvias, perto de Mladenovac, a cerca de 50 quilómetros a sul da capital.

O tiroteio aconteceu um dia depois de um adolescente de 13 anos ter usado as armas do pai para matar oito colegas e um vigilante numa escola em Belgrado.