O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) apela à greve ao serviço fora das horas de expediente, designadamente à hora de almoço e depois das 17 horas, num protesto em defesa das suas reivindicações, avança a agência Lusa.
Numa nota, o Sindicato dos Funcionários Judiciais, encoraja os profissionais a apenas "cumprirem escrupulosamente" o seu horário de trabalho (9h/12h30 horas e 13h30 horas/17h), sublinhando que "só assim podem obter os benefícios desejados e garantir os seus direitos".
Os sindicatos pedem o suplemento de recuperação processual, revisão da carreira e regime especial de aposentação, entre outras reivindicações.
"Relembramos que a greve ao serviço fora das horas de expediente (…) está em plena vigência, e esta não tem serviços mínimos decretados, pelo que, a essas horas (12h30 e 17h), podem/devem aderir a esta greve, adesão crucial à luta que estamos a levar a cabo", indica a nota a que a Lusa teve acesso.
Recorde-se que os funcionários judiciais acabaram recentemente uma longa greve que, de acordo com o sindicato, causou o adiamento de cerca de 10 mil diligências nos tribunais nacionais.
O Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) anunciou, também esta segunda-feira, a retoma por tempo indeterminado da greve no período da tarde, entre as 13h30 horas e as 24 horas, após a anterior greve realizada entre 26 de abril e 5 de maio.
O SOJ critica o Ministério da Justiça por "não assumir as suas responsabilidades e não merecer credibilidade pela falta de verdade, rigor e ambiguidade nas declarações que emite".