A Assembleia Nacional de França aprovou por unanimidade uma resolução que pedia a inclusão do grupo paramilitar russo Wagner na lista da União Europeia de organizações terroristas.
Este texto, sem caráter vinculativo, pedia ao Governo francês para "mobilizar-se diplomaticamente" para que a União Europeia fosse para a frente com este pedido, que irá permitir sancionar mais eficazmente os mercenários membros do Grupo Wagner e os seus patrocinadores, em especial no plano financeiro.
"A atividade do Grupo Wagner corresponde à definição europeia de terrorismo", acusou o deputado francês, Benjamin Haddad.
O deputado descreveu o Grupo Wagner como como um "exército do caos" posicionado "do lado da Rússia de [presidente Vladimir] Putin" e cujos membros "semeiam a instabilidade e a violência".
Para além da Ucrânia, a resolução, apoiada por partidos da oposição de esquerda, de direita e de extrema-direita, recorda ainda atrocidades atribuídas ao Grupo Wagner na Síria e em vários outros países africanos, como o Mali ou a República Centro-Africana.