Numa longa intervenção inicial, Frederico Pinheiro reiterou por várias vezes a sua lealdade e empenho, sublinhando que nunca omitiu informação para a tomada de qualquer decisão política.
Frederico Pinheiro enumera as equipas que integrou nas Infraestruturas do seu tempo no gabinete e conclui que a sua "lealdade" "nunca" foi posta em causa por nenhum dos governantes.
Elencou as equipas e os trabalhos que integrou e sublinhou que a sua lealdade nunca foi posta em causa, lembrando que o convite de João Galamba, depois da saída de Pedro Nuno Santos, para que continuasse no gabinete era disso prova.
Mas acrescentou que tudo mudou “num ápice" e acusou o SIS de o ter ameaçado e lamentou ter sido injuriado e difamado pelo ministro João Galamba e pelo primeiro-ministro.
"Não permitirei que destruam o meu bom nome”, sublinhou.
Sobre a polémica das notas da reunião com a ex-CEO da TAP, o ex-adjunto garantiu que tanto o ministro das Infraestruturas como a sua chefe de gabinete sabiam da sua existência.
"Participei como sempre com o meu computador e tirei notas sobre os principais pontos abordados. Estive sempre com o computador em cima da mesa, tenho o registo de centenas de reuniões", afirmou.
"É inverosímil achar que não tirei notas numa reunião tão importante", acrescentou.