Numa altura em que estava a decorrer um processo parlamentar para o destituir do cargo, o Presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, dissolveu a Assembleia Nacional.
A decisão presidencial ocorre após Lasso ter comparecido no parlamento, esta terça-feira, onde apresentou a sua defesa num processo de alegado desvio de fundos e que poderia levar à sua destituição.
O Presidente do Equador defendeu-se perante o parlamento, insistindo que não havia provas ou testemunhos de irregularidades.
Numa mensagem à nação, Lasso anunciou a medida, prevista na Constituição equatoriana de 2008, na sequência da "grave comoção interna e política" que vive o país, avançou a agência de notícias EFE.
Os legisladores acusam Lasso de não ter atuado de forma a rescindir um contrato entre a empresa estatal de transporte de petróleo Flota Petrolera Ecuatoriana e a entidade privada Amazonas Tankers, argumentando que o Presidente sabia que o contrato estaria repleto de irregularidades e custaria milhões ao Estado em prejuízos, situação que o político nega.
O líder do país da América do Sul decretou ainda a convocação de eleições gerais antecipadas.