O conflito no Sudão, em dois meses, fez 1.073 mortos e mais de 11.700 feridos no Sudão entre duas forças militares pelo poder, anunciaram esta segunda-feira as Nações Unidas.
Segundo a organização, a prestação de cuidados de saúde no país torna-se cada vez mais difícil, porque há poucos estabelecimentos estão a funcionar em pleno.
"Pacientes e profissionais de saúde receiam pela segurança e não chegam aos hospitais devido aos ataques às instalações, aos bens e aos funcionários", explicou a ONU.
O número de sudaneses que procuram refúgio na região “é o mais alto da década” com os combates intensos a obrigarem, desde 15 de abril, 2,5 milhões de pessoas a abandonar as suas casas.
A Organização Internacional para as Migrações registou mais de 1,9 milhões de deslocados internos, aos quais se devem somar cerca de 550.000 pessoas que fugiram para o exterior desde o início do conflito.
Só este fim de semana, cerca de 15.000 pessoas entraram em território do Chade devido à violência contínua na região do Darfur, um dos principais focos de tensão no Sudão.
Cerca de metade da população, mais de 24,7 milhões de pessoas, necessita de assistência e Belbeisi apelou a todas as partes para que permitam a distribuição desta ajuda.