Um juiz federal deu autorização ao pedido de um procurador especial para proibir o ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de divulgar informações confidenciais sobre o julgamento no caso dos documentos classificados.
"Os materiais descobertos, juntamente com qualquer informação derivada deles, não podem ser divulgados ao público, aos 'media' ou em qualquer plataforma de rede social sem aviso prévio e consentimento do tribunal", afirmou o juiz Bruce Reinhart, avançou a NBC.
Segundo o juiz, os arguidos, neste caso Trump e o seu assessor Walt Nauta, apenas terão acesso à informação do processo judicial sob supervisão direta da sua equipa jurídica, não podendo ficar com cópias do material, acrescentando ainda que, em caso de violação da ordem solicitada pelo procurador especial Smith, os dois réus podem enfrentar acusações criminais por desobediência ao tribunal.
As acusações contra o ex-Presidente vão desde a retenção intencional de informações de segurança nacional, a conspiração para obstruir a justiça.
Este caso está ligado à investigação sobre os vários documentos classificados encontrados na sua residência em Mar-a-Lago, Florida, onde Trump guardou caixas em vários locais da sua casa, tendo sido também acusado de mostrar materiais classificados a várias pessoas.