O Governo russo considerou, esta quinta-feira, que a contraofensiva lançada este mês pelas forças armadas ucranianas abrandou, mas ainda assim, Vladimir Putin, pede "vigilância contínua", pois acredita que o potencial dos ataques ucranianos "não está esgotado".
Citado pela agência noticiosa oficial Interfax, o presidente russo avisou que Kiev ainda não utilizou todas as "reservas estratégicas" e alertou as forças russas a terem isso em conta na defesa das zonas ocupadas desde a invasão iniciada a 24 de fevereiro de 2022.
Numa reunião do Conselho de Segurança russo, Putin exigiu que a atividade de combate seja organizada com base na "realidade", o que também terá de ter em conta que Kiev e os seus aliados ocidentais estão prontos para lutar "até ao último ucraniano", indicou a Interfax.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que após 16 dias de combates ativos, "o inimigo reduziu a sua atividade", o que implica um alegado abrandamento que as autoridades ucranianas não reconheceram de forma alguma.
Kiev celebrou a tomada de várias localidades nos últimos dias.
"Depois de ter conduzido ativamente as hostilidades nos últimos 16 dias, sofrendo perdas significativas, o inimigo reduziu a atividade e está a reagrupar" as tropas, disse Shoigu na reunião do Conselho de Segurança russo, também citado pela Interfax.
Shoigu concordou com Putin, ao defender que "o inimigo ainda tem força para levar a cabo mais operações ofensivas".