Crescimento da China sublinhado no Forum Davos de Verão

Na última década, a economia chinesa cresceu a uma taxa média anual de 6,2%, contribuindo, em média, com mais de 30% para o crescimento económico global e tornando-se o maior motor do crescimento económico mundial.

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O Forum Davos de Verão, que decorreu na cidade chinesa de Tianjin entre os dias 27 e 29 de Junho, atraiu mais de 1.500 personalidades dos meios políticos, empresariais e académicos de quase 100 países e regiões. Durante o encontro, muitos dos participantes utilizaram a palavra "frágil" para descrever o estado atual da economia mundial. Tendo como temas centrais “Empreendedorismo: a Força Motriz da Economia Mundial" e "Reiniciando o Crescimento", o Forum assume grande importância e reflecte um forte anseio colectivo.

Para crescer, precisamos de um impulso. De onde virá esse impulso? A China, a segunda maior economia mundial e a maior do mundo em termos de comércio total de mercadorias durante seis anos consecutivos, tornou-se, naturalmente, um dos principais focos de atenção. Na última década, a economia chinesa cresceu a uma taxa média anual de 6,2%, contribuindo, em média, com mais de 30% para o crescimento económico global e tornando-se o maior motor do crescimento económico mundial. A economia da China está a crescer mais rapidamente do que a economia mundial no seu conjunto e a sua contribuição para o crescimento económico mundial atingirá provavelmente 36% este ano, afirmou Borge Brende, Presidente do Fórum Económico Mundial, numa entrevista.

No primeiro dia do Forum, foi divulgado o "Roteiro da China para o Desenvolvimento Verde do Hidrogénio". O relatório enumera 35 iniciativas que a China lançou para atingir o pico de emissões de carbono até 2030, levando mais longe a transição global para o carbono zero.

A China ocupa o 11.º lugar no Índice Global de Inovação em 2022, classificando-se em primeiro lugar entre as economias de rendimento médio. À medida que a China promove um desenvolvimento de alta qualidade e implementa a sua estratégia orientada para a inovação, será desencadeada uma nova dinâmica de crescimento económico.

Desde os intercâmbios económicos e comerciais, até à promoção da cooperação técnica e à procura de "co-criação", cada vez mais empresas globais estão a voltar a sua atenção para a China. Embora haja algumas vozes no Ocidente a apelar ao "divórcio" em relação à China, os representantes das empresas no Forum mostram que fazê-lo seria o mesmo que interromper a cooperação e ir contra a corrente das leis da economia, o que seria inoportuno e inaceitável.

No mundo de hoje, altamente globalizado, a ausência de-desenvolvimento e a não-cooperação constitui o verdadeiro risco.

Actualmente, a China está a expandir a sua abertura ao mundo exterior, permitindo que a comunidade internacional partilhe os seus ganhos. À medida que a China liberaliza ainda mais o acesso ao mercado em áreas como os serviços modernos, expande a abertura institucional e aumenta a proteção da propriedade intelectual, todos os tipos de empresas receberão maior apoio para o seu desenvolvimento.

De registar que no segundo semestre deste ano, vai realizar-se uma Cimeira de Cooperação Internacional no âmbito do programa "Uma Faixa, Uma Rota" e também a Exposição Internacional de Importações.

"Quanto mais venho à China, mais me convenço de que o seu futuro é brilhante" – afirma Paulina Mazurek, representante da comunidade empresarial polaca.

Para as empresas de diversos pontos do Mundo, o 14º Forum Davos de Verão não é apenas um reforço da confiança, mas também uma jornada de conquista de consensos, lançamento de projectos e contributo para o desenvolvimento mundial.