Após protestos contra os novos impostos no Quénia, mais de 300 pessoas foram presas, esta quarta-feira, incluindo um deputado, tendo também sido registadas sete vítimas mortais.
As manifestações de quarta-feira, que já tinham sido proibidos pelas autoridades, aconteceram em várias cidades do país e foram marcadas por confrontos ao longo do dia entre manifestantes e forças de segurança.
Segundo relatos, os manifestantes atiraram pedras e os segundos responderam com gás lacrimogéneo e munições reais.
"As 312 pessoas que direta ou indiretamente planearam, orquestraram ou financiaram os protestos violentos e atos de ilegalidade, incluindo um parlamentar, foram presas e serão acusadas de vários crimes", afirmou o ministro do Interior, Kithure Kindiki, condenando o "hooliganismo" e a "anarquia".
Sete pessoas foram mortas durante esta nova mobilização da oposição, com fontes policiais a revelar à agência France-Presse que seis pessoas foram mortas a tiro pela polícia durante manifestações em três cidades do Quénia, incluindo três nos subúrbios da capital do país, Nairobi, e uma sétima pessoa foi morta durante manifestações em Sondu.