Feriado nacional marcado por detenções e carros queimados

No total, 45 mil polícias saíram às ruas nas noites da véspera e do dia 14 de julho, tendo sido observados sete agentes feridos, um número menor do que o verificado em 2022, com 21 polícias feridos.

Depois dos confrontos que tiveram lugar durante a noite do feriado nacional francês, entre sexta-feira e sábado, pelo menos 96 pessoas foram detidas e 255 veículos foram queimados.

De forma a controlar o risco de voltarem a ocorrer novos tumultos, idênticos aos que sucederam durante uma semana após a morte dia 27 de um jovem na cidade de Nanterre por um tiro da polícia, o ministro francês do Interior, Gérald Darmanin, decidiu convocar uma mobilização massiva de agentes para o feriado nacional de 14 de julho.

No total, 45 mil polícias saíram às ruas nas noites da véspera e do dia 14 de julho, tendo sido observados sete agentes feridos, um número menor do que o verificado em 2022, com 21 polícias feridos.

Contudo, apesar destas ocorrências, este ano, o número de incidentes diminuiu em 40% face ao ano passado, informa a agência EFE.

O ministro francês do Interior, Gérald Darmanin, afirmou que estes números são provisórios, mas a "queda significativa" nos danos materiais foi devido "às forças da ordem, à sua presença e aos numerosos controlos preventivos realizados".