O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, classificou esta quarta-feira, em que a Índia se tornou o primeiro país a colocar uma sonda na superfície lunar junto ao polo sul, como "um dia histórico".
"É um dia histórico para o setor espacial indiano", escreveu Modi no Twitter, que se encontra, atualmente, na África do Sul a assistir à cimeira de líderes dos BRICS, fez uma pausa na sua participação para acompanhar em direto o momento da alunagem.
"Estes momentos históricos tornam-se a consciência eterna da vida da nação. Este momento é inesquecível, sem precedentes, é o momento de um toque de clarim de uma Índia desenvolvida, é um grito de vitória para a nova Índia", confessou Modi.
Quatro anos após uma tentativa falhada, a Índia juntou-se agora ao clube muito restrito das grandes potências espaciais (Estados Unidos, Rússia e China) que chegaram à superfície da Lua.
A nave não-tripulada Chandrayaan-3, que foi lançada a 14 de julho com o maior e mais pesado foguetão do país, demorou 40 dias na viagem e pousou hoje pelas 13h30 junto ao polo sul da Lua, nunca antes explorado.
"Conseguimos uma aterragem suave na Lua", anunciou o diretor-executivo da Organização de Investigação Espacial da Índia, Sreedhara Panicker Somanath, após pousar o satélite na Lua.
"Índia, cheguei ao meu destino. E tu também!", lia-se na conta da Chandrayaan-3 no Twitter, pouco depois de confirmado o êxito da missão.