Augusto Santos Silva condenou o protesto que ocorreu na manhã desta terça-feira em que o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, foi atingido com tinta.
“Agredir pessoas, sejam elas quais forem, impedi-las de falar e defender as suas opções, é sempre um ato condenável. Invocar a causa ambiental para tentar justificá-lo é um péssimo serviço prestado a essa causa, que bem precisa da nossa ação – democrática, consistente e efetiva”, escreveu o Presidente da Assembleia da República , através do X (ex-Twitter).
As duas jovens, que pertencem movimento Greve Climática Estudantil, foram imediatamente intercetadas por militares da GNR, mas ainda gritaram: “Sem futuro não há paz” e “Este é o último inverno com gás”.
“Esta conferência é uma fachada para limpar a imagem das empresas que em Portugal estão a lucrar com as crises climática e de custo de vida”, defende Matilde Ventura, porta voz desta ação.
“O Ministro provou com a sua presença que prefere compactuar com os criminosos que nos estão a levar para o colapso do que garantir que nós, jovens que nascemos em crise climática, temos um futuro”, lê num comunicado do movimento.
Para o movimento de ativistas climáticos, o ministro Duarte Cordeiro de não ter “legitimidade social para falar sobre crise climática”.