Autoeuropa retoma produção depois de paragem de nove semanas

A Autoeuropa é uma empresa com grande impacto na economia portuguesa e que representa 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

A fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela, retoma esta segunda-feira a produção, depois de ter estado parada desde 11 de setembro, devido à falta de peças provenientes de uma fábrica da Eslovénia, afetada pelas cheias que ocorrem naquele país.

A empresa, do grupo Volkswagen, anunciou no passado dia 20 de setembro, que iria retomar esta segunda-feira, dia 2 de outubro, a produção. Apesar de ter menos turnos do que habitual, a fábrica está a retomar a produção um mês mais cedo, sendo que, inicialmente, o reinício da atividade só estava previsto para dia 12 de novembro.

A Autoeuropa só conseguiu antecipar o reinício da atividade porque, conseguiu assegurar o fornecimento de uma peça essencial para o T-Roc, o único veículo produzido na fábrica de Palmela, Setúbal, junto de espanhola e outra chinesa, graças ao trabalho desenvolvido pelos departamentos de logística e de compras da marca alemã.

Devido às dificuldades de um fornecedor na Eslovénia, que foi fortemente afetado pelas cheias que ocorreram naquele país, no início do mês passado, a Autoeuropa foi forçada a anunciar uma paragem de produção de nove semanas, de 11 a 12 de setembro.

Apesar dos problemas, a empresa, na altura, garantiu que estava à procura de soluções alternativas para retomar a produção com a maior brevidade possível e, como agora se confirma, coma retoma de produção antecipada, de 12 de novembro para esta segunda-feira.

A Autoeuropa é uma empresa com grande impacto na economia portuguesa e que representa 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

A paragem de produção da fábrica de Palmela afetou dezenas de fornecedores portugueses, incluindo várias empresas instaladas no Parque Industrial da Autoeuropa, que, entretanto, já anunciaram o despedimento de 325 trabalhadores com vínculo precário.

Devido à paragem de produção, a Autoeuropa também tinha anunciado o despedimento de 100 trabalhadores temporários, mas garantiu desde o início que os mesmos seriam imediatamente chamados logo que fosse retomada a produção.